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quarta-feira, 18 de maio de 2011

6º, 7º e 8º dias da viagem.

Viagem virtual 
6º, 7º e 8º dias da viagem.
San Pedro de Atacama

Mais três dias no “dolce far niente”,

A cidade de San Pedro de Atacama, originalmente foi um centro de parada para os colonizadores espanhóis do século XVIII, atualmente é uma cidade chilena que pertence a província de El Loa, região de Antofagasta, possui uma população com cerca de cinco mil habitantes e está a 2.400 mts de altidude, com relação ao nivel do mar, por ser um lugar impar, extremamente aprasivel e no meio do deserto é considerada como o “oasis do deserto do Atacama” . É rodeada por uma infinidade de atrações turisticas que desperta o interesse de pessoas do mundo inteiro
.... escrusive a minha!

Lugares imperdíveis em San Pedro de Atacama.


Valle de la Luna:
Situado na Cordilheira de La Sal, tem como atração especial a sua semelhança com a superfície lunar, sobre uma grande duna é possível apreciar toda a área.
Duração: 2-3 horas Distância: 17 km
Valor: R$ 28,00 (escursão)
Entrada: R$ 6,87


Toconao y Salar de Atacama:
Ao sul de San Pedro está o centro do impressionante Salar de Atacama. Onde  pelo caminho é possível apreciar a vista do vulcão Licancabur, Lascar entre outros, seguindo em frente pode-se conhecer a cidade de Toconao e por fim chegar ao Salar onde encontraremos uma laguna habitada por flamingos.
Duração: 3-4 horas Distância: 38 Kms de Toconao.
Valor: Entre R$ 50,00 e R$ 35,00 (escursão)
Entrada: R$ 6,87


Geyser del Tatio:
O campo geotérmico está localizado na Cordilheira dos Andes (4.200 metros de altitude), que apresenta nas primeiras horas da manhã uma impressionante atividade de fumarolas de vapor, produzido por altas temperaturas de suas crateras.
Levar roupas quentes, maiô, toalha, protetor solar e água engarrafada.
Duração: 8 horas, Distância: 89 km
Valor: Entre R$ 62,00 e R$ 41,00 (escursão)
Entrada: R$ 18,00


Termas de Puritama:
Piscinas de águas termais (30 ° C) produzidas pela afluencia de água quente do rio Puritama. Localizado em uma garganta de montanha de grande beleza natural. Estas piscinas são uma experiência inesquecível. Hoje são administradas pela Explora Hotel, mas é aberta ao público.
Duração: 4-5 horas Distância: 28 km
Valor: R$ 51,00 (escursão)
Entrada: R$ 35,00



Pukará de Quitor:
A 3 km de San Pedro em uma colina encontra-se o Pukará Quitor (fortaleza), construído pelo antigo povo da região para se defender de outros povos que viviam na América do Sul.
Duração: 2 horas Distância: 3 km


Valle de la Muerte:
É um vale montanhoso de areia, que está muito perto de San Pedro e tem como seu maior apelo, a Cordilheira de La Sal, que tem maravilhosas esculturas naturais.
Duração: 2 horas Distância: 3 milhas

Lagunas Altiplanicas:
As lagunas de Miñique e Miscanti estão localizadas a mais de 4.000 metros acima do nível do mar, apresenta um cenário colorido e água notávelmente azul. A viagem desde San Pedro passa por Toconao e as fronteiras do Salar de Atacama.
Duração: 5-6 horas Distância de SP: 90 km
Valor: Entre R$ 103,00 e R$ 120,00 (escursão)



Ruinas de Tulor:
É um antigo povoado, de mais de 3.000 anos que foi soterrado pela areia.
Um projeto de pesquisa tem restaurado alguns dos edifícios que agora podem ser visitados.

Duração: 1-2 horas Distância: 10 km
Valor: R$ 28,00 (por pessoa tour arqueológico)


sábado, 14 de maio de 2011

Quinto dia de viagem.

Viagem virtual
5º dia de viagem
Salta X San Pedro de Atacama - CH



Em meu quinto dia de viagem eu estarei rodando 511 km. O trecho de subida começa no dia anterior, mais é nesse trecho que o bicho vai pegar, pois vou subir mais de 3.600 mts desde Salta, até o ponto mais alto que será  de 4.800 mts, na fronteira entre a Argentina e o Chile,  aí começa a descida, para chegar em San Pedro de Atacama a 2.450 mts.

É nesse trecho que vou enfrentar meu primeiro trecho de “ripio”, no "Paso de Jama", depois da cidade de Susques, quando voltar a rodar no asfalto depois de 160 km, já estarei no Chile.
.......Segundo informações o trecho de rípio já foi asfaltado........

Isso é "Ripio".


Assim é uma estrada de "ripio".

Antes porém, passarei por San Salvador de Jujuy que é capital da província de Jujuy e também pelas “Salinas Grandes”, que é um imenso Salar de 212 km².

San Salvador de Jujuy, com mais de duzentos mil habitantes.


Salinas Grandes.

Quantos kilometros precisamos percorrer,
para chegar em um outro Planeta?

Palacio de Jabba de Huntt - Planeta Tatooine


No meu caso 2.598 km.

Vale de La Luna - Deserto de Atacama - Planeta Terra.


O que é soroche?

Soroche ou mal de altitude é o nome dado aos sintomas e reações fisiológicas do corpo humano, que se produz como conseqüência da exposição a baixa pressão de oxigênio que existe em grandes altitudes, como nas Cordilheira dos Andes, a isso também chamos de "Punar".
À medida que subimos acontece uma diminuição progressiva da pressão atmosférica e também da quantidade de oxigênio no ar. O oxigênio é essencial para a vida e sua diminuição brusca produz importantes alterações que podem levar até a morte.
Os primeiros sintomas do mal da montanha podem começar a ser sentidos a partir dos 2.500 de altitude, em pessoas mais sensíveis, podem até aparecer em alturas menores.
A cada ano temos pelo menos sete mortes relacionadas com a altitude, dentro os viajantes que vão ao Nepal.

Como podemos evitar o mal de altitude?
  • Fazendo uma ascensão gradual. A primeira coisa e mais importante e subir lentamente, realizando um período adequado de aclimatação de 2 a 3 dias a uma altura determinada (Começar aos 2.000 m) antes de passar a noite em uma altura maior. Ou seja, ascender durante o dia e depois voltar, dormindo duas noites consecutivas num alojamento de altura inferior. No caso dos sintomas aparecerem, é fundamental descer uma quantidade inferior a que estava aclimatado e descansar durante 24 ou 48 horas antes de reiniciar a ascensão. Se os sintomas são graves, iniciar a descida imediatamente, sempre acompanhada.
  • Beber muito líquido (pelo menos 3 ó 4 litros diários).
  • Evitar beber bebidas alcoólicas.
  • Dieta energética e evitar exposição ao frio.
  • Medicação: obrigatoriamente consultar seu médico.
Os primeiros sinais se desenvolvem geralmente nas primeiras 36 horas. Afetam mais de 50% dos viajantes, no caso montanhistas e trekkers que vão acima dos 3.500 metros e quase 100% as pessoas que sobem rapidamente aos 5.000 metros sem aclimatação.
  • Uma dor de cabeça leve
  • Náuseas e mal estar geral
  • Ligeiras tonturas
  • Dificuldades para dormir
Se aparecerem estes sintomas, numa altura abaixo dos 3.000 metros, se recomenda parar e descansar alguns dias antes de continuar subindo. Se aparecerem aos 3.500 metros, tem que descer de 300 a 500 metros, e ficar ai durante 2 dias antes de continuar subindo.
Sintomas graves do mal de altitude
Uma dor de cabeça intensa e grave, que não desaparece com analgésicos, vômitos contínuos;
  • Náuseas marcadas
  • Tonturas, alterações visuais.
  • Pressão no peito, respiração e pulso rápidos, sensação de dificuldade respiratória.
  • Inchaço ou edema, geralmente em torno dos olhos e em alguns casos nas mãos.
  • Diminuição da quantidade de urina, confusão e desorientação.
  • Trocas psicológicas como (indiferença, perda do sentido de perigo, etc.) e convulsões.
Quando se apresentam estes sintomas devemos buscar ajuda médica imediatamente e iniciar rapidamente o descenso até a menor altitude possível.
Mais para todos os  problemas existem soluções, nesse caso a solução é: 

A venda nos melhores supermercados.

Té de coca.
ahahahaha!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Terceiro e quarto dia de viagem.

Viagem virtual
3º dia de viagem
Resistência x Salta


Chaco
Uma Argentina diferente, de tudo que já imaginei.

 Foto de um Argentino morador da região.
Não é o que você esperava, né?

O Chaco Argentino é uma região geografica da Argentina que é formada por cinco regiões administrativas do país, a provincia propriamente dita, Chaco, Formosa, a parte mais ao norte de Santa Fé, Santiago del Estero e o lado leste de Salta.

Ainda lembro de minha professora de geografia do tempo do colégio Dna. Kazue, falando que essa região estaria para a Argentina, assim como o Nordeste está para o Brasil, com a diferença de eles estarem muito longe do mar. Só com essa afirmação já dá para tirarmos algumas conclusões; É semi-arido, logo é muito pobre e esquecida pelo governo, a população é mestiça, a temperatura, uma delícia, pois pode oscilar entre -7°C no inverno a 47°C no verão.

Estarei passando pela provincia do Chaco saindo de Resistência que é a capital dessa provincia no terceiro dia de viagem, que por sinal será o dia com a maior quilometragem,  823 km, praticamente no plano e em linha reta, por estar no verão encontrarei muito calor e insetos em profusão, não pretendo dormir aí, por isso pretendo passar direto e chegar em Salta, já subindo rumo as Cordilheiras.

Em um dia, 823 km e mais três províncias.

4º Dia de Viagem. 
Salta
“A Linda” em tradução livre do dialeto indígena.

Pois é o quarto dia de viagem deve ser um dia de...digamos assim....descansar!
Não sei se descansar seria a palavra certa, pois em um dia terei que decifrar uma cidade de quinhentos mil habitantes, uma cidade única tanto pelo estilo de suas construções como pela sua localização.
Fundada em 1582 pelo espanhol Hermano de Lerma, localizada a 1.187 metros acima do nível do mar, com uma população de origem hispânica, italiana, arabe e indígena. Salta é uma das cidades argentinas mais visitadas por turistas de todo o mundo. Fundada no ano de 1582, conserva sua arquitetura, tipicamente colonial, com numerosos edifícios dos séculos XVIII e XIX; entre eles, o Cabildo, a Igreja de San Francisco e o Convento San Bernardo. Outras atrações são o Mercado Artesanal, o Cerro San Bernardo e o Trem das Nuvens.
Acho que se o norte da Argentina fosse um país, Salta seria sua capital, desde a primeira vez que vi essa cidade nas fotos dos relatos de viagem que li, tenho vontade de ir lá e de conhecer seu povo.

Pontos imperdíveis em Salta.

Convento San Bernardo:
É a construção religiosa mais antiga da cidade sua construção original data de 1620, seu portal foi construido por aborígines.



Mercado artesanal:
Inaugurado em 1968, é considerado o primeiro mercado artesanal da Argentina. Em suas barracas oferecem-se diversos produtos tradicionais saltenhos, como cestas e leques, instrumentos musicais bombos, quenas, charangos (carapaça de tatu) -, tecidos originais e artesanatos de couro. Também vendem-se produtos comestíveis e vinhos regionais.

Catedral Basílica de Salta:
Foi construída em 1858 em substituição da antiga Catedral, destruída por um incêndio. Conta com um altar laminado em ouro com as imagens do Senhor e a Virgem do Milagre, os padroeiros da cidade, e o Panteão das Glórias do Norte.

Penhas:
As penhas folclóricas da cidade abrem suas portas até altas horas da noite, sendo a melhor opção para escutar a tradicional música do norte. A rua Balcarce, aos sábados, reúne várias penhas, como La Vieja Estación, La Panadería del Chuña e La Cacharpaya. Estes espaços gozam de uma grande popularidade, atraindo público local e turistas de todo o mundo.

Museu de arqueologia de Alta Montanha:
Localizado no centro da cidade, foi criado em 1999, a partir da descoberta das "crianças do vulcão Llullaillaco" encontraram-se no topo, a 6.700 metros de altura, três crianças incas congeladas que moreram há mais de 500 anos, uma das descobertas arqueológicas mais importantes dos últimos anos. Também se exibem os 146 objetos que compunham seu enxoval.

Cerro San Bernardo:
Complexo Teleférico que permite transportar os turistas até o cume aos 1454mts de altitude. No cume estão uma Cruz e uma imponente escultura de Cristo Redentor, oferecendo uma maravilhosa vista panorâmica da cidade e o Vale de Lerma.




Trem das nuvens/ Trem do sol:
Seu percurso começa na cidade de Salta e continua por entre as montanhas, ascendendo a 4.200 metros de altura. É uma autêntica obra de engenharia, conformada por: 29 pontes, 21 túneis, 13 viadutos, 2 ziguezagues e 2 “rolos”. Ao longo da viagem, os turistas podem observar os cerros multicoloridos, pequenos povoados andinos e ruínas de civilizações milenares. A viagem dura cerca de 16 horas, logo esse não vai dar para conhecer, detalhe é que no inverno o passeio chama-se, Trem das nuvens e no verão Trem do Sol.


domingo, 8 de maio de 2011

Primeiro e segundo dia de Viagem.

Viagem virtual
1º Dia de viagem
Rancharia x Foz do Iguaçú


O primeiro dia de viagem é um deslocamento, de pouco interesse, pois já conheço a região, saindo de Rancharia vou até Foz do Iguaçú, percorrendo 625km, nas boas estradas do Paraná, vale a pena passar por dentro das belas e movimentada cidades de Maringa e Cascavel.


Maringá 



Cascavel




2º Dia de Viagem
Foz do Iguaçu X Resistência – AR


Esse trecho da viagem é de 639km, saindo do Brasil por Foz do Iguaçú de uma tacada só atravessa-se duas províncias Argentinas, Missiones e Corrientes e termina-se o dia na cidade de Resistência, província do Chaco.
A província de Missiones tem como capital a cidade de Posadas e como maior atração turística as cataratas do Iguaçu que dizem não ter uma vista tão bacana quanto a brasileira. Um ponto que realmente vale a pena dar uma parada para conhecer são as ruínas da Redução de San Ignácio Miní, que se encontra a 60 km da capital da província na cidade de San Ignácio.
A Redução “Missão” de San Ignácio Miní foi fundada em 1632 pelos Jesuitas durante o período de colonização espanhola. Redescoberta em 1897, San Ignacio Miní ganhou alguma fama após o poeta Leopoldo Lugones fazer uma expedição à área em 1903, mas o trabalho de restauração só se iniciou nos anos 40. San Ignacio Mini foi construída naquele que se pode chamar o "Barroco Guarani” e pode ser considerado o mais espetacular exemplo das 30 missões construídas pelos jesuítas num território que atualmente compreende a Argentina Brasil e Paraguai.








Já a Província de Corrientes tem como capital a cidade de Corrientes e suas atrações turísticas estão ligadas a pesca esportiva, turismo rural e ao “carnaval” que acontece nos meses de Janeiro e Fevereiro, com desfiles de fantasias bem elaboradas embaladas por muita “batucada y candombe”.


............Fala sério Carnaval na Argentina............ hahahahahaha!

Obs.: Segundo vários relatos de motociclistas é nesse trecho entre Missiones e Corrientes, que eu provavelmente terei a maior chance de virar “sócio” da polícia Argentina.


Roteiro da viagem.

Bem legal esse roteiro, acho que no final das contas essa vai ser a minha viagem, detalhe improtante, o terceiro dia é o dia mais pesado com maior kilometragem, tem um percurso praticamente em linha reta de 823km e vai de Resistência á Salta - AR, passando pelo Pampa del Inferno.
Legal também é que tem cinco dias para curtir, um em Salta, três em San Pedro de Atacama e um no litoral do Oceano Pacífico, na cidade de Bahia Inglesa.



DIA

SAÍDA

CHEGADA

DISTÂNCIA/KM

ACUMULADO/KM

1

Rancharia

Foz do Iguaçú

625

625

2

Foz do Iguaçú

Resistência

639

1.264

3

Resistência

Salta

823

2.087

4

Salta

Salta

0

2.087

5

Salta

S. P. Atacama

511

2.598

6

S. P. Atacama

S. P. Atacama

0

2.598

7

S. P. Atacama

S. P. Atacama

0

2.598

8

S. P. Atacama

S. P. Atacama

0

2.598

9

S. P. Atacama

Bahia Inglesa

773

3.371

10

Bahia Inglesa

Bahia Inglesa

0

3.371

11

Bahia Inglesa

Vicuña

447

3.818

12

Vicuña

S. Juan

414

4.232

13

S. Juan

Córdoba

579

4.811

14

Córdoba

Concórdia

632

5.443

15

Concórdia

Sta. Maria

646

6.089

16

Sta. Maria

Capanema

564

6.653

17

Capanema

Rancharia

608

7.261

 


Brasil

Argentina

Chile


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Repensando alguns pontos.

Algumas considerações sobre a viagem.

Após traçar um esboço inicial da viagem e discuti-lo, com alguns Motociclistas mais experientes, fui alertado para alguns detalhes importantes que terão que ser repensados, a saber:

1- Embora mais de 95% das estradas sejam asfaltadas e de boa qualidade, os 5% de “ripio” justamente na parte mais difícil da viagem (as travessias dos Andes) seriam um desafio enorme para uma moto Street e tornaria minha vida muito mais complicada, de modo que uma moto de uso misto como por exemplo uma Falcon Nx 4 ou uma Teneré 250cc, seria mais aconselhável.

2- Ao optar em fazer um caminho diferente na volta cruzando os Andes em dois pontos diferentes, um na ida e outro na volta, além de aumentar a viagem em mais de 1.000km, me obrigara a realizar a viagem no verão, pois o “Paso de Água Negra”, geralmente fecha no começo de Abril, voltando a abrir no mês de Dezembro.

3- Quinze dias é pouco tempo, pois uma visão mais realista do roteiro me coloca na estrada rodando no mínimo 13 dias, com mais quatro dias para aproveitar e mais dois ou três dias para possíveis imprevistos, tenho que deixar reservados pelo menos vinte dias.

4- Uma previsão de gastos de U$1.000,00 é bem otimista é necessário reservar pelo menos mais US$ 500, 00, além do cartão de débito pré-pago e do carão de crédito internacional, para não passar necessidades.